Queda de cabelo não é sinônimo de calvície. Ambos os quadros têm tratamento, mas ocorrem por razões diversas, exigindo diferentes abordagens. Muitas vezes, as pessoas confundem esses problemas, adotando medidas equivocadas para cuidar dos sintomas.
A calvície acontece por razões genéticas, em pacientes de ambos os sexos. Ela se caracteriza pela miniaturização dos fios, que continuam nascendo, mas vão ficando cada vez menores e mais finos, até perderem a força e deixarem de crescer.
Durante o processo, o cabelo vai se tornando mais “ralo” nas áreas afetadas. O diagnóstico correto e o início precoce do tratamento são fundamentais para evitar a perda definitiva dos fios.
Os tratamentos para a calvície podem ser feitos com o uso de medicações tópicas e orais, além da infusão de substâncias diretamente no couro cabeludo, por meio de técnicas como a intradermoterapia e a chamada drug delivery. A aplicação de laser e a realização de microagulhamento também podem ser adotadas, de forma isolada, ou como medidas auxiliares aos demais procedimentos.
Já a queda de cabelo – cientificamente chamada de eflúvio talógeno – pode ocorrer devido a diversos fatores, tais como: problemas endócrinos (desequilíbrio hormonal), infecções no organismo, uso de determinadas medicações, dermatite seborreica e carências nutricionais.
Vale lembrar que é normal perder até 100 fios de cabelo por dia, sendo que, enquanto alguns fios se soltam, outros nascem na mesma proporção.
Mas, no caso do paciente com eflúvio, essa perda de fios acontece em volume e ritmo muito mais acentuados. Em alguns casos, o paciente chega a perder tufos de cabelo de uma só vez, quando vai escovar ou mesmo ao passar a mão.
Embora o eflúvio seja um quadro temporário, identificar as suas causas é uma medida relevante não só para a estética capilar, como também para a manutenção da saúde global do paciente. Afinal, nesses casos, a queda de cabelo costuma ser um importante sinalizador de que algo não vai bem no organismo.